Em celebração ao Dia Mundial da Saúde (07/04), o GE HealthCare Reports traz a história de uma colaboradora da GE HealthCare e sua filha para lembrarmos o quanto é importante a atenção aos sinais do nosso corpo, além do papel fundamental das tecnologias, desenvolvidas pelas empresas de saúde, que viabilizam procedimentos bem-sucedidos.
Muitas vezes trabalhamos por anos em uma empresa ou estamos envolvidos com algumas delas, sem parar para pensar qual a sua importância e impacto na vida das pessoas. Na área da saúde isso é ainda mais frequente, pois esse impacto geralmente é marcante ou determinante.
Hoje, o GE HealthCare Reports traz a história da Meire Falanga, uma colaboradora da GE HealthCare que, há mais de 25 anos, circula pelos hospitais do Brasil, levando as tecnologias da empresa para quem precisa.
O que Meire não imaginava era que esses mesmos equipamentos estariam tão presentes em sua própria vida, quando uma doença acometeu sua filha Anna Carolina Falanga e trouxe a necessidade de realizar diversos exames de imagem, antes e durante um procedimento cirúrgico que viria a livrá-la de dores terríveis.
Anna foi acometida por uma doença chamada neuralgia do trigêmeo, uma dor crônica que afeta o nervo trigêmeo, responsável por transmitir as sensações do rosto para o cérebro. Muito conhecida pela dor intensa que ela causa, a doença costuma ser mais frequente entre mulheres com mais de 50 anos.
No caso de Anna, as dores começaram ainda na infância. “Eu tinha uma dor muito forte na lateral do rosto, desde pequena. Quando íamos ao médico, a suspeita era sempre de ATM (Disfunção da Articulação Temporomandibular) e eu usava aparelho para correção da mandíbula. A dor não passava, mas sempre achávamos que era porque eu não fazia o tratamento com o aparelho da forma correta”, explica a jovem, hoje com 20 anos.
Depois de muito procurar ajuda médica e diversificar essa busca em algumas especialidades, chegou-se a um diagnóstico preciso. Parte da jornada da Anna com a doença estava concluída. Entretanto, existem diversas formas de tratamento dessa patologia que incluem remédios, injeções e, em casos mais graves, torna-se difícil fugir do processo cirúrgico.
“As dores eram absurdas. Eu tinha choques na lateral do rosto e não conseguia me envolver em atividades simples muitas vezes comuns para pessoas da minha idade, como sair com amigos ou estudar, por exemplo”, conta Anna que, quando as dores começaram a se agravar, estava no período de se dedicar a passar no vestibular da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), para iniciar o primeiro ano do curso de Engenharia Biomédica.
“Eu não aguentava mais ver minha filha sofrendo com aquela dor terrível. Um dia, ela já estava na faculdade estudando para uma prova de cálculo em casa, ainda sem aulas presenciais em decorrência da pandemia, e sentiu uma dor forte. Eu a vi naquela situação e comecei a chorar com ela. Não conseguia falar, não conseguia comer e engolir saliva, para ela, era um momento de terror. Foi uma situação muito forte e determinante para resolvermos que ela faria a cirurgia”, conta a mãe.
O procedimento cirúrgico para essa doença pode ser realizado de diversas maneiras e todas são consideradas de grande precisão. No caso da Anna Carolina, foi feita uma pequena abertura no crânio, atrás da orelha, e a artéria foi separada do nervo que ele pressionava.
“Eu estava muito preocupada, pois cirurgia demorou 8 horas e ela levou 10 pontos na cabeça. Acabou tendo que fazer mais uma, pois o corpo dela rejeitou o acrílico e foi necessário colocar uma placa de titânio”, diz a mãe.
Para esse tipo de cirurgia de precisão, são exigidos diversos exames de Ressonância Magnética, inclusive durante a cirurgia.
“Quando entrei no centro cirúrgico e vi que o equipamento de Ressonância Magnética era da GE HealthCare, me deu uma certa tranquilidade em meio àquele momento de tensão. Saber que ela seria operada e que o suporte dos médicos durante a cirurgia viria de uma tecnologia que eu conheço e confio, deu a segurança que eu precisava para enfrentar as horas seguintes até que eu tivesse notícias dela”, emociona-se Meire.
Foram momentos complicados de muita dor e preocupação que culminaram em uma cirurgia delicada no crânio. Entretanto tudo ocorreu bem e Ana Carolina hoje tem uma vida normal e sem dores. Ela segue seu curso de Engenharia Biomédica e, depois de tudo o que passou, viu ainda mais sentido em seu processo de formação acadêmica.
“Desde pequena eu queria fugir da área da saúde. Minha mãe sempre trabalhou com isso e via a paixão dela pelo trabalho na GE HealthCare. Mas eu tentava repetir para mim mesma que deveria seguir outro rumo. Quando li sobre meu curso, não teve mais como fugir. De imediato, eu me vi fazendo aquilo. Acertei! Sou apaixonada pelo que estudo e não vejo a hora de poder exercer a minha profissão. Mas, acima de tudo, entendi qual é a missão das empresas que trabalham com saúde, quando precisei delas para viver melhor”, explica Anna.
A cirurgia foi o capítulo final para a doença. Geralmente, o paciente não necessita de acompanhamentos e não fica restrito a nenhum tipo de atividade. Esse é o caso da Anna, que logo após a segunda cirurgia, para a troca do acrílico pelo titânio, já participou dos jogos universitários, viajando com colegas da faculdade e podendo ter uma vida normal.
“Foi um alívio. Antes, eu não sabia o que era viver sem dor. A partir daquela viagem, para os jogos universitários, eu descobri que finalmente poderia viver como uma universitária normal e aproveitar a fase da faculdade até que eu possa exercer a minha profissão e ajudar outras pessoas a ter essa mesma sensação”, finaliza.
